Conciliação resolve processo judicial causado por um sanduíche em Manaus

0
Foi através da conciliação que um rapaz e uma rede de lanchonetes conseguiram encerrar um processo na Justiça que começou por causa de um sanduíche. A ação levou menos de seis meses para ser concluída, justamente porque havia interesse entre as partes de resolver o conflito e fazer um acordo, segundo os servidores do 12º Juizado Cível da Comarca de Manaus, onde o processo tramitou.
O jovem entrou com uma ação na Justiça, pedindo indenização por danos morais e restituição do dinheiro empregado na compra do lanche, depois de ter verificado que no sanduíche pedido estavam faltando ingredientes citados no anúncio da lanchonete. Ele procurou o atendente, que respondeu, dizendo não poder trocar, pois o rapaz já havia pego o sanduíche, manipulado, e que, portanto, deveria comer o lanche. O jovem se sentiu lesado em seu direito de consumidor e entrou com uma ação no Judiciário.
Na conciliação, realizada no 12º Juizado Cível, que funciona no Fórum Desembargador Mário Verçosa, ficou acordado que a lanchonete forneceria, durante uma semana, o sanduíche completo e os acompanhamentos previstos em anúncio. “O rapaz ficou satisfeito com o acordo e o gerente da lanchonete também”, contou a diretora do 12º Juizado Cível, Gisele Alfaia. O nome dos envolvidos foi preservado a pedido do 12º Juizado Cível.
A vontade de conciliar entre as partes e a importância desse mecanismo para a solução de conflitos de forma mais ágil foram destacadas pela desembargadora Nélia Caminha Jorge, coordenadora-geral dos Juizados Especiais do Estado do Amazonas, e pelo juiz Antônio Marinho, na abertura oficial da Semana Nacional da Conciliação no Fórum Desembargador Mário Verçosa, no bairro de Aparecida, zona Sul de Manaus, promovida nesta segunda, às 8h, no hall da unidade do Judiciário.
“Para essa solução dos conflitos as partes também precisam ‘desarmar’ os espíritos e sentar em uma mesa de conciliação para por fim aquela demanda. A conciliação é a forma mais rápida e eficaz de obter um entendimento e encerrar um problema”, ressaltou a desembargadora Nélia Caminha Jorge.
Para o juiz auxiliar da Diretoria do Fórum Mário Verçosa, Antônio Marinho, a conciliação representa mais uma ferramenta para reduzir o tempo útil do processo, além de ser maneira mais eficaz na busca por solução para conflito de interesses. “Na conciliação, a solução para os conflitos vem diretamente das partes, o que considero gratificante, pois eles próprios discutem suas diferenças, analisam suas propostas e entram em consenso. Não há melhor maneira de terminar um processo do que com um acordo entre as partes”, declarou o juiz.
Para o advogado Carlos Eduardo da Silva Santos, que há dois anos participa da Semana Nacional da Conciliação, a iniciativa do Judiciário é louvável, principalmente a tentativa de resolver uma ação de forma mais célere. “A cultura da conciliação é louvável para solucionar os casos em termos mais céleres. Sempre tento o primeiro caminho da conciliação por acreditar ser mais proveitoso para ambas as partes”, afirmou o advogado que irá participar de várias audiências de conciliação ao longo da semana, representando seus clientes.
Fonte: A Crítica – 22/11/2016 às 18:24
AdamNews – Divulgação exclusiva de notícias para clientes e parceiros!
Share Button
22 de novembro de 2016 |

Deixe uma resposta

Idealizado e desenvolvido por Adam Sistemas.
Pular para a barra de ferramentas

Usamos cookies para garantir uma melhor experiência em nosso site. Leia nossa Política de Privacidade.
Você aceita?

Configurações de Cookie

A seguir, você pode escolher quais tipos de cookies permitem neste site. Clique no botão "Salvar configurações de cookies" para aplicar sua escolha.

FuncionalNosso site usa cookies funcionais. Esses cookies são necessários para permitir que nosso site funcione.

AnalíticoNosso site usa cookies analíticos para permitir a análise de nosso site e a otimização para o propósito de a.o. a usabilidade.

Mídia SocialNosso site coloca cookies de mídia social para mostrar conteúdo de terceiros, como YouTube e Facebook. Esses cookies podem rastrear seus dados pessoais.

PublicidadeNosso site coloca cookies de publicidade para mostrar anúncios de terceiros com base em seus interesses. Esses cookies podem rastrear seus dados pessoais.

OutrosNosso site coloca cookies de terceiros de outros serviços de terceiros que não são analíticos, mídia social ou publicidade.